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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MARÍA CONCEPCIÓN ARANDA

(      ARGENTINA   )

 

Eldorado, Misiones, Província de Misiones, Argentina.
Poeta e narradora del Iguazú. É coordenadora do grupo literário Demente Azul da cidade de Eldorado.
Recebeu vários prêmios.

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -  TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

VARGAS, José Guillermo.  CANCIONERO PLUVIAL DEL IGUAZU (Once Ondinas Misioneras. 156). Lima: Casa del Poeta Peruano, 2012.  70 p.  no. 10 741              Ex. biblioteca de Antonio Miranda


 

A VECES

Lo dejo
secándose al sol
que se caliente
se queme
hasta que se deshilache
para que vuelva
nuevito
fresco…
Que vuelva
en otro cuerpo
sen otra boca
el beso
que guardamos
en una esquina
de una calle
en la que
NO ESTUVIMOS.
O si?

 

CÓMO ENTENDER A LOS POETAS

No deberíamos temer a los poetas
que tejen versos aliados con la lluvia.
A ellos les alcanza el parpadeo de una estrella
para encender la hoguera de los sueños.

Palabras… nada más.

Al que escribe se le escapan las ideas y toman vuelo los vocablos.
A veces juegan a la mancha
y piden plazo al lapacho florecido.
Navegan por el río
formando jangadas de letras azuladas…
Si hay buen pique se suben al lomo de un dorado
y le hacen guiños al pescador enamorado.

Más allá de las circunstancias
son efectos colaterales de un gran instante.
Y, si al vincular las ideas
algunas se distinguen por su elocuencia,
No son de temer.

Al final, sólo son palabras…
Que se escapan de la pluma de un poeta.


CAMPAMENTO

Oteo el rumbo de mi travesía.
Tomo un atajo
me detengo…
deseo detenerme.
Sigo, voy palpando.
Todos los espacios y olores me contienen.
La urgencia
tomo posesión de mis sentidos.
Sigo.
Ya no atino a razonar
me pierdo.
Entonces
armo mi carpa
Y me quedo en vos.

 

DESENGANCHANDO TRASTOS

Estoy vaciándome.
Ando a la suelta de vivencias y recuerdos
condenándolos a ser nada. Ocaso sin tiempo.
Sin voz.
Sin luz.
Desprendo la tenaza que impide el vuelo calmo.
Veo partir en interminables caravanas
tus mentiras y la puta distancia de agujeros negros.
Por la delgada línea del olvido… finalmente, te fuiste.



EN SINTONÍA

Pasajero tirano del tiempo
te llevas la risa fácil de las madrugadas largas.
Dejas mis manos desamparadas
del viento desbocado de tu urgencia
de la pasión haciendo alarde de latidos.
Te vas… y dejas en mi alma
tu fragante canción.
Cada uno seguirá con su tempestad a cuestas.
Dudas.
Certezas.
Entrega.
Pero la vida obrará el milagro y volverá la potestad.

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

ÀS VEZES

Deixo-o
secando-se ao sol
que se esquente
se queime
até que emagreça
para que regresse
novinho
fresco...
Que regresse
com outro corpo
em outra boca
o beijo
que aguardamos
numa esquina
de uma rua
em que
NÃO ESTIVEMOS.
Ou sim?

COMO ENTENDER OS POETAS

Não deveríamos temer os poetas
que tecem versos aliados com a chuva.
A eles os alcança o piscar de uma estrela
para acender a fogueira dos sonhos.

Palavras... nada mais.

Às vezes escreve se lhes escapam as idéias e saem voando os  
[vocábulos.  

Às vezes jogam com a mancha
e pedem prazo ao pântano florescente.
Navegam pelo rio
formando jangadas de letras azuladas...
Se existe um bom pique sobem ao lombo de um dourado
e piscam para o pescador enamorado.

Além das circunstâncias
são efeitos colaterais de um grande instante.
E, se as vincular às ideias
algumas se distinguem por sua eloquência,
Não são de temer.

No final, são apenas palavras...
Que escapam da caneta de um poeta.



ACAMPAMENTO

Observo o rumo de minha travessia.
Vou por um atalho
me detenho...
desejo deter-me.
Sigo, vou apalpando.
Todos os espaços e odores me detêm.
A urgência
toma posse dos meus sentidos.
Sigo.
Já não atino a raciocinar
me perco.
Então
armo a minha tenda
E fico com você.

 

DESENGANCHANDO TRASTES

Estou vazando.
Ando à solta de vivências e lembranças
condenando-o a ser nada. Ocaso sem tempo.
Sem voz.
Sem luz.
Desprendo a tenaz que impede o voo calmo.
Vejo partir em intermináveis caravanas
tuas mentiras e a puta distância dos buracos negros.
Pela delgada linha do olvido... finalmente foste
[embora.



EM SINTONIA

Passageiro tirano do tempo
levas o riso fácil das madrugadas longas.
Deixas minha mãos desamparadas
do vento destravado de tua urgência.
da paixão fazendo alarde de latidos.
Vais embora... e deixas em minha alma
tua fragrante canção.
Cada um seguirá com sua tempestade nas costas.
Dúvidas.
Certezas.
Entrega.
Mas a vida causará o milagre e voltará à potestade.

 

*

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Página publicada em janeiro de 2024.


 

 

 
 
 
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